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Será que na vida não vive
Quem na vida já viveu?
Ou será que terá vida
Quem nesta vida sofreu?
Eu que morri e que vivo
Dentro do mundo que passou,
Nos versos que não morrerão
Após rasgar a vida
Irão lembrar quem chorou
Senti morrer
Senti a vida acabar
Senti a dor da garra ferrada
Que consome meu ser
Que tentou me amedrontar
Para que tenha terminada
O amor que difícil viu nascer
Todo fervor de quem sabe amar
Para que a mesma não esteja terminada
Que aumente com o alvorecer
Que aqueça com o Sol a raiar
E me ajude a vencer a caminhada
Desta separação que me faz estremecer
Pois apenas te quero meu amor entregar
Para que te tenha mais na vida animada
E nunca posas esquecer
Que vivo apenas para criar
Em minha mente poetada
E não só em versos escrever
Para que te possas embelezar
Para meu ser ficares acobreada
De todo meu amor que deve ser
Para que apenas te possa amar!
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